Na conversa de hoje vamos tratar de 5 coisas que tiram todo o dinheiro do endividado.
Mais especificamente de um ciclo, que eu vejo se repetir com praticamente todo mundo que se endivida.
E que acaba tomando fortunas das pessoas sem que elas percebam, como aconteceu comigo.
Quando formei uma dívida impagável
Para você ter uma ideia eu comecei em uma nova empresa no final de 2007 como gerente técnico.
Nos 8 anos seguintes eu consegui me tornar diretor e sócio desta empresa.
A minha renda cresceu mais de 17 vezes ao longo desses 8 anos.
Mas no final desse período, ao invés deu ficar rico com todo esse aumento de renda, eu acabei criando uma dívida de mais de meio milhão de reais.
O que eu aprendi com essa lição?
Quando eu perdi tudo e cheguei no fundo do poço, eu achei que eu era um idiota por ter perdido tudo aquilo em tão pouco tempo.
E fiquei me perguntando por que eu não percebi que estava ficando tão endividado e que isso não daria certo no futuro.
Então eu descobri que eu não estava sozinho.
Havia, na época, mais de 63 milhões de brasileiros que não conseguiam mais pagar as suas dívidas, assim como eu.
Foi aí que eu percebi um padrão, que as pessoas repetem sem perceber.
E que acaba com elas falidas ou gastando a maior parte da renda delas, pagando parcelas de dívidas, até o fim da vida.
As 5 coisas que tiram dinheiro do endividado
São 5 hábitos que todo endividado que eu conheci possuem, sem perceber que estes hábitos levam a gente impreterivelmente para a dificuldade financeira.
E é sobre estes 5 hábitos que vamos conversar hoje.
Hábito número 1
A gente usa crédito para adquirir bens ou resolver problemas que não temos dinheiro para resolver agora.
A gente acredita que o crédito é a única solução quando a gente precisa resolver algum problema ou adquirir algo e não temos dinheiro.
Mas isso não é necessariamente verdade.
Depois que eu perdi tudo e tive tempo para pensar a respeito do que eu tinha feito, eu descobri umas coisas interessantes.
Tipo a solução que minha mulher encontrou para cuidar da minha sogra, quando não tínhamos dinheiro para pagar um plano de saúde para ela.
Minha sogra tinha uma doença rara, que ninguém parecia descobrir qual era e muito menos um tratamento para ela.
A gente chegou a pensar em pegar empréstimo para pagar um plano de saúde para ela.
Mas chegamos a conclusão que não teríamos como pagar o plano de saúde por tempo suficiente, para conseguirmos algum tratamento para ela.
Minha mulher então encontrou a melhor solução, porque não tinha uma solução fácil disponível neste caso.
Depois de muita pesquisa ela conseguiu colocar minha sogra em um tratamento experimental, totalmente bancado pelo Governo, que custava mais de 36 mil reais por mês, em quantias atuais.
Este tratamento melhorou a vida da minha sogra e estendeu bastante a vida dela.
Isso me fez perceber que, se tivéssemos usado crédito, minha sogra nunca teria acesso a este tipo de tratamento.
Desde então eu fico atento para essa ideia, sempre que surge uma emergência, como um celular quebrado ou algum problema de saúde.
Geralmente tem uma solução muito melhor, se evitarmos nos endividar para resolver problemas.
Hábito número 2
Depois que a gente usa crédito para resolver emergências, geralmente o dinheiro fica mais curto no futuro
Pois além de termos que arcar com nossas despesas mensais normais, ainda precisamos pagar o crédito que usamos anteriormente.
A consequência imediata é que começa a faltar dinheiro para pagar as despesas.
E a solução mais óbvia e fácil é justamente usar o crédito para resolver mais este problema.
O que dizem os gerentes de cobrança dos bancos
O meu sócio, o Mateus, recentemente encontrou um velho amigo, que hoje ocupa um cargo importante no setor de um grande banco.
Conversa vai, conversa vem, meu sócio explicou a ideia do nosso canal de divulgar conteúdos para ajudar os endividados a fazerem o dinheiro sobrar.
E o Mateus falou para o amigo que as pessoas pegam dinheiro emprestado para pagar despesas.
Imediatamente o amigo dele falou, “mas pegar dinheiro para pagar despesas é errado!”
O Mateus respondeu então: “mas ninguém ensina isso para as pessoas”.
Ninguém se preocupa com a sua falta de dinheiro
A verdade é que, mesmo sabendo que pegar dinheiro emprestado para pagar despesas é um erro que leva as pessoas à falência pessoal.
Você não vai ver ninguém que trabalha em banco te avisando quanto a isso.
Simplesmente porque não é do interesse de ninguém a sua falta de dinheiro.
O que interessa para quem empresta dinheiro para você é que você continue escravo das dívidas, pagando parcelas para o resto da dívida.
Quem precisa se preocupar com a sua falta de dinheiro é você.
E você já está começando a fazer isso simplesmente acompanhando este conteúdo, para descobrir o que você tem feito que toma dinheiro de você o tempo todo.
Hábito número 3
Depois que a gente já usou crédito pela primeira vez e precisou do crédito novamente, o dinheiro fica ainda mais escasso.
Afinal, com as dívidas aumentando, cada vez um pedaço maior da sua renda fica comprometido com o pagamento das dívidas.
Neste momento a gente pensa: “se eu atrasar a fatura do cartão vou pagar mais de 15% de juros, é melhor eu pegar um empréstimo com uma taxa menor para pagar a fatura”.
Eu não vou entrar nas tecnicalidades de negociação de dívida, mas se a gente faz este movimento, multiplicamos imediatamente o montante que devemos.
E o pior, a gente faz isso achando que está fazendo um grande negócio, para manter a nossa dívida sob controle.
Hábito número 4
Se chegamos ao ponto de pegar empréstimo para pagar a fatura do cartão, nós já multiplicamos uma parte da nossa dívida, fazendo o dinheiro disponível ficar ainda mais escasso.
Então chega um momento derradeiro, onde percebemos que não teremos como pagar em dia uma parcela do nosso empréstimo.
Neste momento a gente já sabe que fez besteira, mas não consegue enxergar uma saída melhor do que negociar a dívida.
E este é o movimento que faz com que a nossa falência pessoal se aproxime numa velocidade ainda maior.
Quando a gente negocia uma dívida, a dívida sempre se multiplicará.
Independentemente de conseguirmos baixar o valor das nossas parcelas e até mesmo se conseguirmos baixar os juros da dívida.
O valor absoluto da nossa dívida vai se multiplicar imediatamente e este é o principal motivo das pessoas chegarem ao ponto de formar dívidas impagáveis, como eu fiz.
Hábito número 5
A cereja do nosso bolo é o hábito número 5.
Ele é responsável por não conseguirmos sair do processo de endividamento crônico, que é quando gastamos mais de 30% da nossa renda apenas para pagar nossos compromissos financeiros.
É o hábito de priorizarmos o pagamento dos nossos compromissos financeiros, ao invés de usarmos o dinheiro que temos disponível para investir numa solução definitiva para o endividamento.
No desenvolvimento pessoal costumamos dizer que aquilo onde investimos os nossos recursos, cresce com o tempo.
Isso é a mais absoluta verdade e você pode confirmar isso olhando para a evolução da sua dívida com o tempo.
Quanto mais dinheiro você dedica a pagar uma dívida (da maneira errada), mais a dívida cresce.
Estes 5 hábitos formam o que eu chamo de ciclo do endividamento crônico.
Por que é importante você conhecer este ciclo?
Uma vez que você conhece este ciclo, você consegue perceber o que está criando os seus problemas financeiros.
Consegue perceber que estes problemas são consequência dos seus hábitos.
Descobre em que parte desse ciclo você se encontra.
Entende as consequências futuras de você continuar fazendo as mesmas coisas.
E pode decidir quebrar este ciclo que pode te levar a formar uma dívida impagável, como aconteceu comigo.
Como quebrar o ciclo do endividamento crônico?
Depois que eu quebrei e descobri este ciclo, eu resolvi encontrar uma solução para sair disso e me reerguer financeiramente.
Ao longo de 5 anos eu estudei para desenvolver o método que eu chamo de Mentalidade Credora.
Este método possibilita que pessoas endividadas alcancem a segurança financeira em um curto espaço de tempo, cerca de 3 meses.
Independentemente do tamanho das duas dívidas ou do tamanho de suas rendas.
O endividado que aprende a Mentalidade Credora consegue fazer o dinheiro sobrar depois de pagar as despesas em cerca de 3 meses.
Um outro benefício da Mentalidade Credora é que uma vez que a pessoa tenha segurança financeira, ela acaba conseguindo descontos que chagam até a 99% para pagamento das dívidas.
Só isso faz com que a pessoa economize rios de dinheiro, sem contar com o dinheiro poupado com pagamentos de dívidas que só fazem crescer.
Para ter acesso à Mentalidade Credora
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